segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DOENÇAS PERIODONTAIS E DIABETES GESTACIONAL


Um grupo de pequisadores da universidade de Nova York descobriu mais uma razão para que futuras mamães mantenham boa higiene bucal: mulheres grávidas com doenças periodontais têm mais chances de desenvolver diabetes gestacional do que grávidas que tem gengiva saudável.
O estudo acompanhou 256 mulheres no Centro Hospitalar de Nova York durante os primeiros seis meses de gravidez e notou que 22 mulheres desenvolveram a diabetes gestacional. Essas mulheres apresentaram um nível significamente maior de bactérias periodontais e inflamações na gengiva do que as outras mulheres pesquisadas.
A diabetes gestacional é caracterizada pela inabilidade de trasportar a glicose - principal fonte de energia para o corpo - para as células durante a gravidez. Essa doença geralmente desaparece quando a gravidez acaba, mas mulheres que tiveram a gravidez gestacional apresentam um grande risco de desenvolverem, mais tarde, a forma mais comum da diabetes, aquela conhecida como tipo 2.
Mais uma vez eu alerto para a importância de PREVENIR. É muito mais tranquilo evitar que estes problemas aconteçam. Na gravidez, a vascularização do corpo inteiro da mãe está maior e a placa bacteriana que talvez não causasse tão mal, nesta situação pode causar.
Lembrem-se também que a gestação é um momento de adquirir hábitos saudáveis e conhecimento sobre como cuidar da saúde bucal de seu bebê. Procure um cirurgião dentista para que ele passe as orientações necessárias.
Procure um dentista durante a gravidez para um controle de sua saúde bucal. Lembre-se que o sangue que passa pelas suas mucosas á o mesmo que circula no seu organismo todo! Caso haja bactérias e infecções estas poderão se distribuir para artérias cardíacas e articulações. Remoção de cáries, tratamento gengival ou apenas uma profilaxia como cuidado bucal às vezes é o suficiente para uma baixa na população bacteriana local. Caso necessite de um tratamento mais sério, existe um procedimento que permite estancar um problema maior que necessita de uma intervenção maior e mais prolongada, mas estaria contra-indicada do momento da gravidez. Chama-se adequação do meio. Ela vai estabilizar o quadro para um posterior e mais completo tratamento.
Cuide-se também e estará cuidando do futuro filhote!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Como conservar sua escova de dentes.


Algumas dicas básicas de como conservar sua escova de dentes livre de contaminações:
- Lave as mãos antes de escovar os dentes;
- Evite dividir a escova com o namorado ou marido;
- Depois de usá-la, seque-a batendo num canto da pia e guarde na posição vertical, dentro de algum armário. Não é aconselhável secar com a toalha;
- Evite mantê-la em local fechado e úmido. Aquelas tampinhas para guardar as cerdas são terríveis! As escovas de bolsa, então... são um ambiente excelente para proliferação de bactérias: úmido e quente. A troca das escovas de bolsa deve ter um tempo reduzido;
- Mantenha o porta-escovas distante do vaso sanitário (caso não seja possível guardá-lo em um armário) ou abaixe a tampa antes de dar descarga;
- Troque sua escova a cada 2 ou 3 meses, pelo menos. Lembre-se que com o uso de aparelhos ortodônticos, as cerdas se degradam mais rápido, devendo ser substituída antes;
- Depois de uma gripe ou alguma doença causada por bactérias ou vírus é adequado trocar a escova também;

Quando as cerdas estão abertas e gastas, as escovas não removem a placa bacteriana como deveriam, aumentando o risco de cáries e doenças gengivais.

Lembre-se: Quem escova é a escova e não a pasta! Use pouca pasta. O suficiente é a quantidade equivalente a um grão de feijão.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A LÍNGUA DIZ MUITO SOBRE A SUA SAÚDE



Quem pensa que sua função mais importante é a fala está enganado. Ela revela mais do que imaginamos, delatando desde problemas respiratórios até infarto no miocárdio. Basta prestar atenção nos seus sinais

Matéria da Revista Saúde é Vital Dez 2011
por Caroline Randmer design Laura Salaberry ilustrações Bruno Algarve


Veio da medicina tradicional chinesa a ideia de analisar a aparência da língua para desvendar eventuais problemas no corpo humano. Praticantes dessa abordagem terapêutica de 1600 a.C. acreditam que sua textura, seu formato e sua cor são capazes de dedurar desequilíbrios e dar pistas sobre o estado físico do indivíduo. Apesar de essa crença ter se deparado com certo ceticismo ocidental ao longo dos séculos, ela vem ganhando força em várias correntes. "Esse órgão muscular sinaliza qualquer alteração do corpo", afirma Ana Kolbe, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca, em Salvador, na Bahia.

Cientistas da Universidade de Tecnologia da Malásia também apostam nisso e iniciaram um projeto que deve durar pelo menos três anos. Eles querem provar que o exame de observação língual deve ser incorporado ao dia a dia de médicos e dentistas. Com o auxílio de leituras digitais, os estudiosos desenvolvem um chip para processar imagens capturadas na boca e aperfeiçoar o diagnóstico.

Esse tipo de investigação é possível porque as mucosas do nosso organismo são as primeiras a sofrer alterações quando ele está em apuros. Daí que até o estado nutricional se reflete na língua: "Os tecidos da boca se renovam constantemente. Por isso, a formação de novas células depende de uma série de nutrientes, como as vitaminas", explica o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ela, portanto, acusa as eventuais carências.

A aparência da mucosa, em si, é a primeira a ficar diferente quando algo não vai tão bem. Isso porque nosso corpo mantém um estoque de substâncias importantes, como certos nutrientes. Se essas reservas ficam no limite, logo surgem tonalidades estranhas, por exemplo. Um problema bastante comum é a língua ficar mais avermelhada do que o normal e perder sua aspereza característica. "Isso acontece quando há falta de vitaminas do complexo B e ferro", exemplifica Débora Dourado, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Doenças mais graves, por sua vez, fazem mais do que alterar a língua em si. Elas tendem a afetar o fluxo salivar. "A saliva é formada por uma parte líquida e uma sólida. Quando alguém adoece, a tendência é o problema diminuir a produção só da primeira parte", explica Ana Kolbe. Então, os resíduos sólidos, capazes de entregar a disfunção, formam um revestimento mais aderente e espesso que, conforme a cor — amarelada, branca, com pontos negros, entre outros tons —, irá levantar suspeita do mal que está à espreita (e você pode conferir alguns exemplos nas ilustrações à esquerda e abaixo). Portanto, já sabe: mostre a língua.

Outra função primordial
Nas papilas gustativas, há sensores que distinguem cada sabor. Eles enviam mensagens ao cérebro, que reconhece as sensações:



Veja o que a aparência da língua pode indicar:
















CHEGA DE RANGER OS DENTES



Matéria da Revista Saúde é Vital - Dez-2011
por Caroline Randmer • design Laura Salaberry • fotos Alex Silva


Esse distúrbio, nocivo às estruturas dentárias, é comum entre crianças. Estudiosos dizem que o perfil psicológico é o grande responsável pelo hábito

A notícia veio há quase dois anos: a pequena paulistana Giovanna Mascaros, na época com 4, ia ganhar uma irmã. A partir daí, passou a ranger os dentes enquanto dormia. Esse movimento involuntário da mandíbula, que na maioria das vezes ocorre quando a gente adormece, recebe o nome de bruxismo e atinge aproximadamente 19% dos garotos e garotas. Se for persistente, desgasta os dentes, modifica a estrutura óssea temporomandibular — a área entre o osso temporal e a mandíbula — e até aumenta a pressão na cabeça.
No caso de Giovanna, a suspeita foi de que a alta carga emocional da novidade teria desencadeado o baticum da dentição — e o bruxismo teria sido a maneira de extravasar os nervos. "Muitas vezes o ranger dos dentes é o sintoma de um problema maior", explica José Eduardo de Oliveira, odontologista da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo, no interior do estado. O distúrbio pode ser um reflexo da ansiedade e da irritação infantil. "Isso comprova que não se deve encarar problemas psicológicos e fisiológicos de formas distintas", diz a psicóloga Ana Carolina Peuker, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, as reações físicas sempre estão fortemente ligadas às emoções.

Mas por que, inconscientemente, os pequenos exteriorizam o nervosismo rangendo os dentes? "Durante os primeiros anos, a boca é o portal para a vida", explica a odontologista Kranya Victoria Díaz- Serrano, da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, no interior do estado. "É pela sucção, enquanto são amamentadas, que as crianças resolvem suas necessidades físicas e emocionais", complementa José Eduardo de Oliveira. Por isso que, quando ou o menino ou a menina se sentem incomodados ou frustrados, a mente às vezes entende que estimular fricções dentárias na calada da noite seria um jeito de recuperar a serenidade.

Sono tranquilo

A atenção dos pais e professores é essencial para o diagnóstico correto. Já o tratamento pede uma abordagem multidisciplinar. O primeiro passo é o uso da placa de mordida — desenvolvida pelo dentista —, que se encaixa na superfície dentária para evitar o desgaste. Depois é preciso entender qual foi o estopim para o hábito. Vale procurar um psicólogo nessa hora. "A criança vai precisar expandir o repertório comportamental para enfrentar tensões, participando de grupos ou viajando", aconselha Ana Carolina Peuker. "Já a fonoaudiologia pode auxiliar no relaxamento muscular e na mobilidade da mandíbula", conta a fonoaudióloga Ana Lucia Kozonara, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "Durante o tratamento, deve-se evitar gomas de mascar e alimentos duros, que exigem muito da musculatura bucal", complementa Kranya. Como os pais de Giovanna detectaram o problema logo no início, seus dentes não apresentam tanto desgaste. Agora, mais importante do que nunca, são as visitas regulares à cadeira do dentista.

O bruxismo pode causar:

Dores de cabeça
A estrutura muscular da cabeça está conectada com a da mastigação. O estímulo excessivo a deixa tensa e isso dispara as dores.

Zum-zum no ouvido
A rigidez nos músculos instiga o zumbido como forma de igualar a pressão na cabeça.

Dores musculares
Por causa das contrações constantes, a musculatura fica cansada. Daí, é normal acordar com a bochecha dolorida.

Desgaste do sorriso
A força do apertamento compromete o esmalte dentário e pode até causar fissuras e quebras. Quando isso acontece, o dente fica mais sensível a temperaturas altas e baixas.

Problemas na articulação
O bruxismo pode desencadear a disfunção da articulação temporomandibular, com deslocamento da mandíbula, estalos e dores na região.

Mastigação noturna
Às vezes, o hábito de mastigar enquanto dormimos pode ser confundido com outros distúrbios relacionados ao sono, como o próprio bruxismo. "Mas a mastigação noturna involuntária é causada por vermes que vivem em nosso intestino", diz o odontologista José Eduardo de Oliveira. É importante ressaltar que todo mundo faz esse tipo de movimento durante o sono. Então, não é preciso se alarmar caso seu filho pareça mastigar algo enquanto dorme, de vez em quando — a não ser que o problema passe a incomodar. Aí vale procurar um especialista e realizar exames para checar uma eventual verminose.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Autoexame contra Câncer de Boca

O autoexame contra o câncer de boca tem como objetivo influenciar as pessoas contra o tabagismo e o alcoolismo.



Com o creceimento da doença por falta de prevenção hoje, no Brasil, o câncer bucal ocupa o 7° lugar em número de casos diagnosticados.



Nos homens, a incidência é maior poerque eles são a amioria quando o assunto é beber e fumar. Mas, com a mudança de hábitos femininos, a doença também começa a crescer 30% ao ano nas mulheres.



Os sinais e sintomas de câncer de boca são:






- Ferida que cresce continuamente e não desaparece;



- Nódulos ou caroços;



- Dor persistente na boca;



- Manchas irregulares brancas, vermelhas ou escuras no interior da boca;



- Aumento de spessura da parte interna da bochecha;



- Dificuldade para mastigar, engolir ou mexer a língua;



- Dificuldade dos movimentos do maxilar;



- Inchaço ou dor no maxilar;



- Irritação ou sensação de que algo incomoda a garganta;



- Dor em volta dos dentes;



- Entorpecimento da língua ou de qualquer órgão dentro da boca;



- Rouquidão;



- Manchas no pescoço;



- Dor constante e forte na orelha;



- Sangramento repetitivo na boca;



- lesão na boca em função de uma prótese colocada inadequadamente.






Observe tais sinais e procure um Cirurgiã-Dentista para um correto diagnósticio e tratamento adequado.


Faça o auto-exame regularmente:









-



-

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cuidados para a saúde bucal em cada fase da vida






De 0 a 5 anos

Os cuidados devem começar na gravidez. Uma intensa vascularização no corpo inteiro está ocorrendo, portanto a placa bacteriana que talvez não causasse grandes problemas antes da gravidez, pode se tornar mais agressiva com a vascularização bucal aumentada.



As gestantes devem consumir muito cálcio (leite) e fósforo (cereais integrais), para a boa formação da arcada dentária do bebê. Na fase da amamentação, é preciso limpar a gengiva da criança com uma fralda de pano umedecida em água filtrada, três vezes ao dia. Quando surgirem os primeiros dentinhos, eles devem ser limpos com escovinhas próprias para cada idade, também três vezes ao dia.



A amamentação é fundamental para um correto desevolvimento cranio-facial, além de ajudar a respiração adequada: a respiração nasal.



Evite adoçar as mamadeiras com açúcar. Lembre-se que seu bebê não conhece o açúcar e portanto não vai sentir falta do mesmo. O açúcar só vai trazer prejuízos na saúde geral e bucal. Ele torna o meio ácido e portanto, propenso ao desenvolvimento de bactérias.



Não sopre a sopinha nem dê beijinhos na boca do seu bebê. Isto evita a trasmissão de bactérias.




Dica
Use creme dental infantil sem flúor. Ao engolir essa substância, a criança pode sofrer alterações nos dentes permanentes, que estão em formação. A alteração mais comum é a fluorose: um machamento que altera a cor e a estrutura do dente. Lembre-se que já estamos em contato com flúor em demasia. Ensine a criança a cuspir o creme dental.



A água que ingerimos é fluoretada! O que eu acho um absurdo, pois o efeito benéfico do flúor está no contato tópico com os dentes e não ingerindo-o. Mas este assunto fica para um post futuro.



Dos 6 aos 10 anos




Nessa fase, muitas mães erram ao descuidar da higiene dos dentes de leite. Pois saiba que as contaminações bacterianas podem passar para o dente permanente por meio da raiz. Para resolver isso, é preciso fazer um tratamento de canal ou extrair o dente.


A aplicação de flúor tópico e profilaxia profissional devem ser feitas todos os anos. Além de orientações e estabelecimento de rotinas e hábitos de higiene.



É importante que a criança consuma leite e derivados (queijos e iogurtes). Esses alimentos têm cálcio, que é essencial para manter os dentes sadios.



É tempo de agendar um consulta com o ortodontista para checar se está ocorrendo um correto desenvolvimento da maxila e mandíbula, realizar um RX panorâmico e conferir a presença ou não dos dentes permanentes que estão por vir.

Dica
Cuidado com o consumo abusivo de refrigerantes, eles são ácidos e doces: verdadeiros destruidores do esmalte dental. Cuidado com o açúcar! A flora bacteriana bucal está sendo formada e o açúcar é o alimento das bactérias bucais. Não dê comida as bactérias!



Evite deixar seu filho beliscando entre as refeições.



Dos 11 aos 20 anos




Essa é a fase típica dos aparelhos ortodônticos. Os removíveis costumam ser os mais indicados para crianças com dentes de leite. Já o aparelho fixo é mais usado para tratar a dentição permanente. Lembre-se que nesta fase - a adolescência, haverá intensas trocas de fluidos salivares e portanto, de bactérias. Cuide-se!



Por volta dos 18 anos, os dentes do siso podem começar a nascer, causando desconforto ou dor, mesmo quando ainda não saíram da gengiva. É importante procurar um dentista: ele avaliará se vai ter espaço para acomodar esses dentes ou se eles deverão ser extraídos.

Dica
Cuidado com piercing na língua. Ele pode causar alergias, mau hálito, alterações na fala, inflamações e reabsorções ósseas que podem levar à perda dos dentes. Atenção ao uso do fio dental: ele deve ser ser um hábito diário! As infecções gengivais são comuns nesta fase, o uso de fio dental diariamente pode prevenir as tão indesejadas gengivites e mal-hálito. Aliás, o mal hálito pode ser evitado através da escovação ou raspagem da língua diariamente.


Dos 25 aos 45 anos




De cada 4 pessoas com mais de 25 anos, 3 possuem algum tipo de doença da gengiva. Pode ser uma gengivite — que ataca só o tecido mole — ou uma periodontite crônica, em que até o osso é afetado. Na maioria dos casos, não há dor. Porém, se o problema piorar, a pessoa pode perder alguns dentes. Essas doenças preocupam nós dentistas, pois podem causar infecções no coração e até infarto. A placa bacteriana endurecida - o tártaro é a principal causa de tais doenças. Uma raspagem pelo menos uma vez ao ano deve ser realizada preventivamente.



As restaurações que você realizou na infância podem precisar ser substituídas.

Dica
Se, de repente, algum dente ficar sensível a gelados e a doces, significa que sua restauração pode ter infiltração. Vá ao dentista com urgência! Evite as intensas dores causadas pela inflamação da polpa dentária e um tratamento de canal, que seria ao meu ver a "UTI" do seu dente.

Dos 46 aos 59 anos




Nessa idade, é comum que apareçam inflamações nas gengivas, principalmente das mulheres. Isso pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal. Redução do volume da gengiva e sangramento são os principais sintomas.


No filme "O Divã" a personagem de Lílian Cabral faz um observação incrível: "Quando a gente fica velha tudo cai, só a gengiva sobe!" E é verdade. Fisiologicamente, o corpo perde osso e nossos dentes são envoltos por osso, que por sua vez são cobertos pela gengiva.



Quem usa prótese precisa ir ao dentista para avaliar a estabilidade do objeto ou substituir a dentadura ou as próteses. É importante observar a estabilidade das mucosas, feridas que não cicatrizam para evitar câncer bucal.

Dica
Se você tiver muito sangramento na gengiva, troque o fio dental por uma escova interdental ou um pedaço de gase esticada. É melhor para quem tem dentes distantes entre si.

Dos 60 aos 80 anos
Remédios contra ansiedade e contra hipertensão são geralmente utilizados por idosos. Esses medicamentos podem diminuir a produção de saliva, causando secura na boca. Isso dificulta a fixação de próteses e abre portas para a multiplicação de germes. Lembre-se: dentes saudáveis ajudam a comer direito, e uma boa alimentação previne doenças.




Dica
Como a mucosa bucal dos idosos é mais frágil, os bochechos devem ser feitos com anti-sépticos sem álcool. Os hábitos de higiene devem continuar sempre!



Muitas pessoas com problemas na dentadura começam a comer somente alimentos macios, reduzindo a quantidade de proteínas. Isso diminui a imunidade e aumenta a fragilidade da mucosa bucal.

sábado, 19 de novembro de 2011

Sou eu!



Sou eu segundo a irmã do João Lucas, a Mara Clara. Gostei! Lindinha! De olhos azuis, hein?

A evolução da cárie segundo João Lucas


No primeiro desenho, o dente está brilhando, então, foi estragando até ficar preto e todo cariado, sic.




Belezinha e orgulho da tia dentista.











ESCOVAR NÃO BASTA

"Você dá uma escovadinha básica por dia e encerra o assunto? Grande erro! Boca, dentes e língua merecem mais que isso. E ninguém precisa sentir seu bafo. "Uma cárie, por exemplo, retém bactérias que eliminam amônia, substância com um odor bem desagradável", alerta Mário Groisman, especialista em periodontia e estética oral, do Rio de Janeiro. Mire nesses focos de problemas e garanta sua saúde - e seu sorriso."

Eu acrescento que bom hálito é fundamental! Mal hálito, feridas que não cicatrizam e dor são sinais que algo com a sua saúde bucal não anda bem. Vamos analisar cada parte da boca e saber se alguma doença bucal indesejável está a caminho? E melhor: o que vc pode fazer para evitá-la.
E Saúde Bucal não é só DENTE! É sua cavidade bucal toda!

CÁRIES

Local - Entre os dentes do fundo.

Por que - É a parte da boca mais usada na mastigação.

Dê um trato - Enrole o fio dental em volta de cada dente e imite o movimento de engraxar sapato.

FERIDAS

Local - Na parte interna do lábio superior.

Por que - Morder o lábio forma as feridas, mas sua principal causa é viral.

Dê um trato - Se for afta, ela vai embora logo. Outras feridas exigem consulta com dentista.

RETRAÇÃO GENGIVAL

Local - Perto dos caninos e pré-molares.

Por que - Por serem proeminentes, os caninos superiores sofrem mais desgaste na escovação.

Dê um trato - Escove sem colocar força na boca e siga em uma só direção - da gengiva para baixo, até a ponta do dente.

CÂNCER ORAL

Local - Na língua e nos lábios.

Por que - A língua é suscetível a toxinas como fumaça de cigarro. "E os lábios sofrem traumas repetidos", explica Groisman.

Dê um trato - Elimine o cigarro e coma mais abacate, que tem compostos capazes de reduzir o risco desse câncer.

PLACA BACTERIANA

Local - Nos dentes inferiores da frente perto da língua.

Por que - Eles estão próximos das glândulas salivares, e uma proteína da saliva promove a formação da placa.

Dê um trato - Coma uva passa. Ela tem fitoquímicos bloqueadores da placa, segundo uma pesquisa americana.

Fonte: Men´s Health e algumas observações minhas.
Publicado em: 04/12/2008

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Segundo Cérebro

Segundo Cérebro




O intestino pode ser chamado assim, pois foi descoberto o órgão produz hormônios que regulam o metabolismo do corpo humano.
O intestino intefere na absorção de nutrientes, na quantidade de açúcar no sangue e até na sensação de saciedade.
Então devemos mastigar bem os alimentos, pois a digestão começa na boca através de enzimas da saliva, como a ptialina.
Uma parcela da população brasileira tem uma alimentação inadequada em nutrientes, como proteínas, sais minerais, vitaminas e calorias. Quando o alimento é
indevidamente mastigado, não sendo submetido à ação da ptialina, não é bem
aproveitado.
Triture os alimentos sem pressa, mastigando bilateralmente e alternadamente. Não esquecendo de ingerir bastante água e fibras. Evite sempre que possível o consumo de álcool, frituras, açúcar, leite e pimento-do-reino, pois são alimentos que podem irritá-lo.

domingo, 6 de novembro de 2011

Bactérias e Saúde Bucal






Existem bactérias de todo tipo em todos os lugares do mundo, do alto dos picos nevados às profundezas do mar. São as criaturas vivas predominantes no planeta.






Algumas precisam de oxigênio para viver, outras utilizam gases, e para um terceiro grupo tanto faz. Essa versatilidade faz com que as bactérias sejam muito presentes no ecossistema; elas é que reciclam, enquanto comem e descomem, nutrientes fundamentais como carbono, nitrogênio e enxofre. São mesmo as grandes responsáveis pela renovação da vida e estão na base de toda a cadeia alimentar. E, se antiguidade é posto, bactérias merecem respeito: o fóssil mais velho já encontrado é de uma bactéria e tem 3,5 bilhões de anos.






Embora as bactérias sejam mais conhecidas pelas infecções graves, como sífilis, cólera e tuberculose, a grande maioria das que habitam o corpo humano é de simples comensais.





Comensais são micróbios que comem conosco e geralmente não criam problemas. Às vezes resolvem problemas. Vivem nas partes externas do corpo, isto é: a pele e mais o nariz, a garganta, a boca, os sínus e todo o canal gastrointestinal, também considerados parte externa.





A questão é que as bactérias nem sempre estão só comendo. Basta o ambiente do corpo ficar mais poluído e as defesas orgânicas falharem que elas começam a se reproduzir desenfreadamente.





Na boca vivem bactérias muito nossas conhecidas, as que fazem os dentes ficarem peludos quando não são limpos. Elas amam açúcar e amidos em geral, e, como todas as bactérias, precisam de glicose como fonte de energia. São capazes de se multiplicar muito mais rapidamente se tiver algum restinho de doce por ali.





A famosa placa bacteriana, que causa cáries e enfraquece a gengiva, é um aglomerado de estreptococos e vários oportunistas; eles convertem açúcar e outros carboidratos em ácido lático, que vai esburacando o esmalte e o tecido dos dentes. Se não for retirada com escova e fio dental, a placa bacteriana endurece e vai aumentando; irrita e inflama as gengivas, penetrando entre o periodonto (gengiva e ossos) e a raiz dos dentes, até que eles ficam fracos e amolecem. Se os predominantes Streptococcus sanguis entrarem na corrente sanguínea, através de ferimentos nas gengivas, podem até provocar formação de coágulos, apontados como o fator principal de ataques cardíacos e derrames.

Sophie Charlotte é eleita dona do sorriso mais bonito



Sophie Charlotte, 22 anos, tem motivos para sorrir. A atriz, namorada de Malvino Salvador, foi eleita dona do "Sorriso do Ano", durante o 17º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, no Rio de Janeiro.

Sophie, que interpreta Maria Amália na novela global das 21h, "Fina Estampa", ganhou o título na última sexta-feira (5), de acordo com o site "Contigo!".

O "Sorriso do Ano" também já pertenceu a Luigi Baricelli, Giovanna Antonelli e Helena Ranaldi.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

RESPIRAÇÃO BUCAL E SUAS CONSEQUENCIAS

A fonoaudiologia visa prevenir, habilitar ou reabilitar funções respiratórias, mastigatórias, deglutição e fala, visando um equilíbrio muscular.

A respiração propicia desenvolvimento do crânio e da face, além de possuir função vital ao corpo humano. Ela deve ser nasal, mas nem sempre isso é possível devido a alguns impedimentos.

Dentre eles podemos citar:

1. Aumento de amígdalas e adenóides
2. Rinite
3. Bronquite
4. Sinusite

Quando ocorre algum destes impedimentos, observa-se obstrução das vias aéreas superiores fazendo com que o indivíduo necessite respirar pela boca.

É importante interceptar a presença da respiração oral tão logo seja percebido o processo, encaminhando o paciente, sempre que possível, para o tratamento multidisciplinar.

Este tratamento compete ao alergista, otorrinolaringologista, dentista, ortodontista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta.

Os respiradores bucais apresentam características próprias :

* Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento da altura da metade inferior do esqueleto dentofacial;

* Apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;

* Possui as asas do nariz hipodesenvolvidas;

* Apresenta mau hálito;

* À noite, seu sono é agitado, baba e ronca;

* É sonolento, apresenta, muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;

* Apresenta rendimento físico diminuído;

* É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço;

* Prefere líquidos e pastosos, porque não requerem trabalho mastigatório;

* Na criança, a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terço médio da face, levando à formação de palato em ogiva, hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior, com conseqüente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;
* Apresenta postura corporal incorreta;




Podemos observar que os efeitos da respiração oral são bastante nocivos e podem deixar seqüelas na musculatura e nas funções de mastigação, deglutição e fala. A musculatura dos lábios, língua e bochechas torna-se flácidas e por isso, essas estruturas funcionarão de maneira inadequada e menos eficiente nas funções de mastigação, deglutição e fala.



O indivíduo que respira pela boca não consegue vedar os lábios devido ao tônus dos mesmos estar diminuído ou devido à oclusão dentária que não possibilita o vedamento labial. Às vezes, a mastigação pode apresentar-se unilateral, o que pode causar mordidas cruzadas; a deglutição será atípica, isto é, com projeção de língua entre as arcadas dentárias; a fala poderá estar alterada devido à hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios e ao posicionamento incorreto de língua.



Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.



O respirador oral quase sempre apresenta algum tipo de alteração dentária a qual denomina-se má oclusão que pode ser biprotrusão de arcadas dentárias, mordida aberta, mordida cruzada, classe II, entre outras.

Então, o indivíduo necessitará, em determinado momento, do tratamento ortodôntico que, provavelmente, será realizado em conjunto com o fonoaudiológico.

É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.

Pode ser revertido o quadro da respiração oral possibilitando melhores condições de vida futura ao paciente através do tratamento multidisciplinar .

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A saúde começa pela boca




O organismo humano funciona como uma orquestra: cada órgão cumpre o papel de um instrumento. E, quando um desafina, o corpo todo pode ser afetado. Quando a saúde bucal não está em harmonia, as bactérias e os fungos naturais dessa região podem se proliferar e atingir outros órgãos.

Cuidar dos dentes não é apenas questão de estética, e sim de saúde. De acordo com a American Dental Association (ADA), problemas bucais, como doença crônica gengival (periodontite), podem acarretar inclusive males no coração e nos pulmões.

Diversas doenças sistêmicas – aquelas que eventualmente afetam todo o organismo – podem ter origem em infecções orais. “Um exemplo é a endocardite bacteriana, infecção grave das válvulas cardíacas ou das superfícies do coração, cuja bactéria que causa o problema pode ser proveniente de falta de cuidados com a higiene oral, como não escovar os dentes, e de doenças bucais existentes”, explica a dra. Letícia Bezinelli, cirurgiã-dentista da unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Um caso sério
Entre os problemas bucais mais comuns na população brasileira está a gengivite
Entre os problemas bucais mais comuns na população brasileira está a gengivite, que, quando não tratada, pode evoluir para a periodontite. Conforme a Associação Brasileira de Odontologia, menos de 22% de adultos e 8% dos idosos têm as gengivas totalmente saudáveis.

As complicações surgem quando a placa bacteriana não é removida e, assim, inicia-se a inflamação da gengiva. Suas características mais conhecidas são a vermelhidão, inchaço e o sangramento.

Quando acumulada por um período maior, a placa começa a endurecer pela deposição de sais minerais da saliva e dá origem ao cálculo dental – o tártaro – o qual fica firmemente aderido ao dente. “A escovação já não é capaz de removê-lo e, se o cirurgião-dentista não atuar, inicia-se uma destruição progressiva e irreversível das estruturas que sustentam os dentes: osso alveolar e ligamento periodontal”, alerta a dra. Fernanda de Paula Eduardo, cirurgiã-dentista da unidade de Transplante de Medula Óssea do HIAE.

Assim, um simples problema bucal se transforma em um caso mais sério, a periodontite. Essa inflamação resulta em sangramento, sensibilidade, retração da gengiva, mau hálito, mobilidade e pode acabar com a perda dental. “O grande problema da doença periodontal é que, na maioria das vezes, se comporta de forma silenciosa e assintomática e, quando o paciente percebe, já existe um comprometimento severo da estrutura dentária”, afirma a dra. Letícia Bezinelli.

Cárie dentária
Os problemas bucais não param por aí. Segundo a Associação Brasileira de Odontologia, 60% das crianças têm cárie, muito comum nessa fase da vida. É uma doença infectocontagiosa, ou seja, trasmissível. A cárie surge a partir de resíduos alimentares que permanecem em contato com os dentes e são utilizados pelas bactérias presentes na boca. Assim, surge a placa bacteriana e, a partir dessa interação, há produção de ácidos que podem destruir as estruturas dentais.

Se não for diagnosticado rapidamente, esse processo evolui e pode levar à morte da polpa – nervo responsável pela vitalidade do dente – e até à formação de um abscesso, coleção de pus com a presença de bactérias. “Nesses casos, a preocupação é grande, pois existe o risco de uma infecção local se disseminar para outras partes do organismo”, diz a dra. Fernanda.

Conforme a Associação Brasileira de Odontologia, menos de 22% de adultos e 8% dos idosos têm as gengivas totalmente saudáveis
Entre os motivos que levam ao problema estão sobretudo a má alimentação, o que inclui a alta ingestão de açúcar, e a falta de higiene. As orientações para evitar cáries na infância devem começar com as mães ainda gestantes, pois alguns fatores podem interferir no desenvolvimento dos dentes do bebê. Determinados antibióticos, como a tetraciclina, administrados em gestantes ou lactantes podem causar descoloração ou manchas.

Outros problemas bucais
Apesar de a cárie e a doença periodontal serem os principais e mais comuns problemas bucais, existem outras complicações que merecem destaque e alerta.

Câncer bucal
Mais frequente no lábio inferior, é um tumor que pode afetar todas as estruturas da cavidade oral. A incidência é alta no Brasil, com mais de 10 mil novos casos por ano, levando ao óbito cerca de 3.500 pessoas. No início, surge uma ferida na boca que não provoca dor, mas não cicatriza. Os principais fatores de risco são:

- idade superior a 40 anos
- fumo de cachimbos e cigarros
- consumo de álcool em excesso
- má higiene bucal
- uso de próteses dentárias mal-ajustadas
- O diagnóstico precoce é fundamental para a cura. Se houver qualquer alteração de cor e volume na boca, é necessário procurar o cirurgião-dentista.

Herpes
Costuma aparecer depois de situações que provocam baixa resistência imunológica, como estresse. Na fase inicial, o paciente pode apresentar ardor, coceira e a região fica mais avermelhada. A partir daí aparecem as vesículas, fase considerada contagiosa. Nesse período, é necessário atenção para evitar o uso conjunto de talheres, copos, entre outros objetos.

Mau hálito
Ocorre por inadequada higiene bucal, gengivite, ingestão de determinados alimentos, como molhos picantes, tabaco, boca seca e doenças do estômago, fígado e rins. Pode ser mais evidente no período matutino, devido à menor produção de saliva durante a noite, o que contribui para a deterioração dos ácidos e de outras substâncias no interior da boca.

Aftas
São ferimentos na mucosa, de coloração branca e avermelhadas ao redor. Nao existe uma causa específica para seu aparecimento e podem ser consideradas uma alteração no sistema imunológico. Duram de uma a duas semanas.

Cuidados essenciais
Outro fator importante é que a saúde bucal é necessária para a pessoa desempenhar de forma adequada a mastigação e a deglutição. Além disso, colabora com a aceitação social e melhora da autoestima, pois um sorriso harmônico significa não só saúde, mas também bem-estar.

Todos esses problemas podem ser tratados, porém os odontólogos alertam os pacientes sobre a importância da prevenção e de diagnósticos prematuros. Para tanto é preciso visitar periodicamente o dentista. Outro conselho é alimentação saudável, com pouca ingestão de açúcares, esse é o primeiro passo para a saúde bucal. Há ainda outros fatores essenciais que devem ser levados em conta: higiene oral correta, por meio de escovação dos dentes e da língua, uso de fio dental, para alcançar regiões que a escova não alcança, e uso de enxaguatório bucal.

A defesa do organismo fica comprometida quando a pessoa apresenta algum problema de saúde, como câncer. A quantidade de leucócitos e plaquetas se reduz quando o paciente passa por tratamento quimioterápico. Isso pode aumentar o risco de infecção sistêmica, que pode ter origem em infecções presentes na cavidade oral.

O tratamento e acompanhamento odontológico são oferecidos, principalmente, a pacientes que fazem transplante de medula óssea (TMO). Isso porque o mais importante para esses pacientes é ter a certeza de um atendimento completo, seguro e que proporcione melhor qualidade de vida.

Um exemplo é a mucosite oral – uma das principais complicações do transplante de medula óssea –, processo inflamatório da mucosa oral que causa dor, dificulta a alimentação e a fala, além de aumentar as chances de o paciente desenvolver infecções. A doença pode ser tratada e até prevenida pelo cirurgião-dentista em conjunto com a equipe médica.

A equipe multidisciplinar acompanha os pacientes submetidos ao transplante de medula óssea antes, durante e depois do tratamento. É feita uma avaliação para detectar os riscos de infecções locais do paciente e evitar que tenha qualquer tipo de complicação bucal durante o tratamento oncológico. Durante o período de internação, há acompanhamento diário dos cirurgiões-dentistas. O paciente é acompanhado nos próximos cem dias, período em que alguns problemas bucais ainda podem aparecer.

Fonte: Site do Hospital Albert Einstein - Abril 2009

domingo, 3 de julho de 2011

Olha a língua!


"Sabia que só de observá-la dá para ter idéia de como anda sua saúde? A língua esbranquiçada indica deficiência de ferro ou biotina; se estver muito avermelhada e inchada, pode sinalizar que as vitaminas E ou niacina estão em falta no corpo; dor e sensação de ardência revelam carência de vitamina B12 e ácido fólico. "Esses nutrientes regulam funções como renovação das mucosas e dos tecidos, daí a língua refletir qualquer desequilíbrio nutricional", explica a nutricionista Patrícia Ramos, de São Paulo. Mas fique esperta: esses sintomas são sinais que o problema já está em estágio avançado."

Fonte: Revista Cláudia - n. 07 Ano 50, pg.74

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mini-implante é eficaz em tratamentos ortodônticos


Qualidade, tempo menor de tratamento, conforto e movimento independente de dentes são algumas vantagens dos mini-implantes.

Os mini-implantes ortodônticos são dispositivos de ancoragem ortodôntica seletiva e força contínua. Os mini-implantes possuem de 1,5 a 2 mm de diâmetro. Isso mesmo: Pequeninos. As roscas do mini-implante ficam inseridas no tecido ósseo e a cabeça fica exposta ao meio bucal para colocação de molas, elásticos e etc.
• Realizam pequenos movimentos dentários rapidamente para melhorar a posição de uma prótese (antes da instalação da mesma) sem necessidade de montagem do aparelho e um tratamento ortodôntico completo.
• Diminuem a cooperação por parte do paciente em relação à utilização de aparelhos extra-bucais: “freio-de-burro”, elásticos e outros aparelhos incômodos e anti-higiênicos.
• Realizam movimentos que até então eram impossíveis, improváveis ou difíceis de realizar.

. Na instalação dos mini-implantes, a regra é:
-Não pode doer!


Cuidados essenciais:
• Máximo de cuidado com o manuseio dos MPO e limpeza dos tecidos ao redor;
• Não realizar nenhum tipo de pressão ou trauma seja com a escova de dentes, seja com qualquer outro objeto;
• Higiene bucal completa: Escovação, fio-dental, bochechos com gluconato de clorexidine a 0,12% por 30 segundos, duas vezes ao dia, associada à escovação delicada ao redor da cabeça do mini-implante com escova periodontal ultrasuave. É aconselhável um creme dental à base de triclosan. Consultas para controle clínico deverão ser feitas semanalmente no primeiro mês e mensalmente durante todo o tratamento.